quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vento

Entro, invado, destruo
Para onde for inalado
Até o inabitado
E quando quiser
Eu recuo

Na calmaria, brisa
Na ousadia, furacão
Balanço saia de poetisa
Arranco berros de virotão

As ondas conduzo
Assovios confusos
Nuvens eu trago
Voo e vago

Não há cela
Nem há prisão
Até o toque é
Minha decisão.

O que não se vê
Também é verdade
Eu sou livre
Eu sou liberdade.


Bruna Bugana

2 manifestações que abriram meu sorriso.:

Robô Sapiens disse...

and this bird you cannot change

Anônimo disse...

minha menina das palavras riquissimas <3
Thaaiza

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